sábado, 9 de junho de 2018

Viajar sozinha…


Viajar de Lisboa a Madrid, sozinha e na minha condição de mobilidade reduzida, tornou-se numa aventura agradável, mesmo estando dependente de assistência para algumas actividades banais, durante a minha viagem na ida e no regresso.

Desde o chek-in até à entrada no avião, fui sempre muito bem acompanhada, pela assistência existente no aeroporto, com funcionários bastante disponíveis e de uma extrema simpatia, tanto no aeroporto de Lisboa, como no aeroporto de Madrid, que tudo fizeram para que o trabalho de assistirem-me fosse o melhor possível.

No regresso, tirando alguns percalços que até tiveram a sua graça, foi tudo igualmente impecável e realmente o que mais me cansava, foram os tempos de espera, que tinha a sensação de serem intermináveis, como é normal nestas ocasiões.

São estes pequenos, grandes gestos para com as pessoas com mobilidade reduzida que fazem toda a diferença na hora de fazer uma viagem de avião, e com um telefonema para a companhia aérea, neste caso, preferi a TAP Portugal, resolvi toda a burocracia inerente.

Assim vale a pena e sabe sempre bem, quando sou tratada com toda a consideração e respeito, por todo o pessoal que tornou a minha curta viagem muito agradável, tanto os assistentes como a tripulação do avião.

Fiquei muito satisfeita comigo própria, por ter conseguido realizar esta proeza e por ter sido suficientemente capaz de embargar nesta aventura sozinha.

Anabela Jerónimo Resende

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