Viajar de Lisboa a Madrid, sozinha
e na minha condição de mobilidade reduzida, tornou-se numa aventura agradável, mesmo
estando dependente de assistência para algumas actividades banais, durante a
minha viagem na ida e no regresso.
Desde
o chek-in até à entrada no avião, fui sempre muito bem acompanhada, pela assistência existente no aeroporto, com funcionários bastante disponíveis e de uma extrema simpatia,
tanto no aeroporto de Lisboa, como no aeroporto de Madrid, que tudo fizeram
para que o trabalho de assistirem-me fosse o melhor possível.
No
regresso, tirando alguns percalços que até tiveram a sua graça, foi tudo
igualmente impecável e realmente o que mais me cansava, foram os tempos de
espera, que tinha a sensação de serem intermináveis, como é normal nestas
ocasiões.
São
estes pequenos, grandes gestos para com as pessoas com mobilidade reduzida que fazem
toda a diferença na hora de fazer uma viagem de avião, e com um telefonema para
a companhia aérea, neste caso, preferi a TAP Portugal, resolvi toda a
burocracia inerente.
Assim
vale a pena e sabe sempre bem, quando sou tratada com toda a consideração e
respeito, por todo o pessoal que tornou a minha curta viagem muito agradável,
tanto os assistentes como a tripulação do avião.
Fiquei muito satisfeita
comigo própria, por ter conseguido realizar esta proeza e por ter sido suficientemente capaz de embargar nesta aventura sozinha.
Anabela Jerónimo Resende
Anabela Jerónimo Resende
Parabens pela coragem. So quem.vive éque sabe
ResponderEliminarSem dúvida, só nos é que sabemos as dificuldades que enfrentamos diariamente...
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