O dia 1 de Junho foi o dia escolhido por mim,
para ir até à Fundação Caloute Gulbenkian ver a Exposição "Cérebro - mais
vasto que o céu".
Tinha curiosidade e muito interesse em ver a
Exposição, e aproveitar para adquirir algum conhecimento extra sobre o funcionamento
do cérebro, se fosse possível.
O atendimento que me prestaram, como pessoa
com mobilidade reduzida, foi sempre muito atencioso e amável, na bilheteira quando
fui comprar o bilhete e fiz referência ao meu estado, disseram logo que tinha um
bilhete grátis e nem precisei mostrar o Atestado Multiusos, até me queriam dar
uma cadeira para me sentar, a qual amavelmente recusei.
Apesar de a Exposição não superar as expectativas
que sentia, é uma exposição interessante e valeu bem a pena assistir, ainda
mais que tive a sorte de ouvir uma guia falar com tanta motivação e entusiasmo,
que captava a atenção para pormenores, que facilmente passavam despercebidos.
A parte que julguei ser mais interessante
para mim e que captou toda a minha atenção, foi quando ouvi falar sobre o Tálamo,
como recebe os estímulos e como os processa, que eu não sabia e assim pude
perceber um pouco melhor a região onde sofri a lesão que originou o AVC.
Tive a oportunidade de ver as minhas ondas cerebrais num monitor, que se reflectiam por uma faixa colocada na minha cabeça e ainda de ver como monitores interactivos mostram o movimento do cérebro.
Fiquei agradavelmente satisfeita com a minha
ida à Exposição, tive que andar muito, a sala era enorme, mas isso é o que
de menos importa, pois valeu a pena as horas lá passadas.
Anabela Jerónimo Resende
Anabela!
ResponderEliminarAo meu ver, somos caso raro.
Digno de estudo pela medicina.
Gostei de ler sobre sua visita a essa exposição. Gostaria de sabe mais sobre cartão que lhe da direitos
Creio que isso não acontece aqui no Brasil. Tenho dificuldades com valores pagos em transporte, até mesmo para fazer meus tratamentos.
Mas pior que pouco dinheiro é a Dor
Ela não me deixa voltar trabalhar...
Tenho me testado e não tenho obtido sucesso... As vezes faço algumas coisas em casa como: passar cortador de grama, rastejar quutal, podar alguns galhos pequenos... Nada parecido com o trator que eu era antes do AVC tálamo
Anabela!
ResponderEliminarAo meu ver, somos caso raro.
Digno de estudo pela medicina.
Gostei de ler sobre sua visita a essa exposição. Gostaria de sabe mais sobre cartão que lhe da direitos
Creio que isso não acontece aqui no Brasil. Tenho dificuldades com valores pagos em transporte, até mesmo para fazer meus tratamentos.
Mas pior que pouco dinheiro é a Dor
Ela não me deixa voltar trabalhar...
Tenho me testado e não tenho obtido sucesso... As vezes faço algumas coisas em casa como: passar cortador de grama, rastejar quutal, podar alguns galhos pequenos... Nada parecido com o trator que eu era antes do AVC tálamo
Grata Fernando pela sua mensagem.
ResponderEliminarEm Portugal nós temos o Atestado Multiusos que é adquirido após ir a uma Junta Médica, em que é avaliado um grau de incapacidade ou não, dependendo dos casos, e ao ser superior a mais de 60% por cento de incapacidade nos dá algum direitos.
Desejo que consiga ter muita força e perseverança para ultrapassar estes tempos complicados.
Mas lembre-se que a vida com o AVC não cessa, mas adapta-se.